Embora habitualmente se ouça muito em sustentabilidade do ponto de vista político e regulatório, a verdade é que esta é uma questão que vai muito mais longe. As regulamentações facilitam o alcance das metas e sua materialização, mas a verdade é que não se trata de uma questão puramente burocrática.
Esta foi uma das muitas mensagens importantes que ficaram do painel Uma nova sustentabilidade: o desafio dos territórios inteligentes até 2030, que ocorreu durante o evento Territórios Inteligentes realizado pela Impacto TIC último dia 15 de outubro. Participaram da conversa Jorge Toscano (gerente de IoT, Big Data e Publicidade da Telefónica Movistar), Guillermo Peña (gerente geral da Triple A SAESP) Catalina Garcés (líder para a América do Sul da unidade Digital Power da Schneider Electric).
"A sustentabilidade vai muito além do que a lei exige de nós como empresa. É nossa contribuição para a melhoria das comunidades e grupos de interesse”, explicou Guillermo Peña, da Triple A Barranquilla. “Para nós, a sustentabilidade é responsabilidade de quem administra o setor empresarial para alcançar empresas cada vez mais eficientes. É manter uma relação de respeito com a ética".
Em nosso mundo conectado, as informações viajam rapidamente e a cada dia que passa vemos os danos que nossas indústrias geram na Terra. Hoje, mais do que nunca, pular no lago verde dos negócios não é apenas eticamente desejável, mas também ajuda a melhorar as percepções que os usuários e clientes têm das empresas.
As intenções de adotar um estilo de vida muito mais verde são, de fato, na mente de 82% dos americanos. Catalina Garcés, de Schneider Electric, comentó que “Hoje é absolutamente essencial que qualquer organização tenha a sustentabilidade como eixo central.. La sostenibilidad debe hacer parte de la agenda de gobierno, empresas, industrias, personas y colaboradores”.
A visão para o futuro
Ainda mais importante do que o estado atual, o fundamental de todos esses atores desempenhando papéis importantes é a busca por um futuro melhor. Como pessoas, o objetivo é sempre garantir um futuro melhor para quem virá depois, com um mundo conectado e territórios capazes de aprimorar as habilidades das pessoas.
"Con ese foco de tener siempre a las personas en el medio, de tener siempre al ciudadano, al ser humano en la mitad de todo, la tecnología sí nos puede ayudar a acelerar el proceso [de transformación] y cumplir esto que se ha propuesto en o mundo”, afirmou Jorge Toscano, da Telefónica Movistar.
O potencial de implementação dessas mudanças também se concretizou no interesse dos cidadãos em viver em territórios melhores. o estado da califórnia, por exemplo, planeja banir completamente a venda de carros a combustão até 2035. Washingtonians eles votaram por uma transição completa para carros elétricos até 2030.
A UNESCO também explicou essa cultura possibilita a mudança necessária para a sustentabilidade em questões como diversidade cultural e biodiversidade, padrões de consumo e por meio do monitoramento de práticas sustentáveis. “A sustentabilidade vai muito além do fator econômico. É um fator que inclui questões como meio ambiente, cultura, talento e responsabilidade social”, diz Jorge Toscano.
A Colômbia e a região não ficam muito atrás
E embora possa parecer que os desenvolvimentos são principalmente no exterior, a Colômbia e a região também estão no caminho certo. Nosso país, até o final de 2018, teve 30 milhões de hectares designados como áreas protegidas, para proteger o desmatamento e a exploração indiscriminada.
"Na Colômbia e na região é necessário continuar avançando para construções e edificações muito mais sustentáveis –explica Carolina Garcés– O objetivo geral é o de ecossistemas conectados, obter muito mais economia de energia e, obviamente, mitigar o impacto das emissões de dióxido de carbono sempre.".
A Colômbia, por sua biodiversidade, é um dos países que mais pode perder. Governo, cidadãos e empresas devem trabalhar juntos, mudando hábitos de consumo e cumprindo as metas de sustentabilidade que estabelecemos para nós mesmos.
Guillermo Peña destacó que la fuerza laboral y los que cada día están siendo los poderes decisivos son la gente joven. “A cada dia mais capaz, a cada dia ela entende mais essas coisas e a cada dia ela é uma consumidora e uma usuária muito mais capaz com acesso a informações que lhe permitem tomar medidas e solicitações muito mais precisas.".
Em última análise, a sustentabilidade dos territórios inteligentes depende de todos. Uma cultura transversal que atinge empresas, governos e negócios é a chave para não apenas ter um futuro conectado, mas também mais amigável com o nosso planeta.
Se você perdeu o evento Reimaginando territórios inteligentes, convidamos você a vê-lo (ou lembrá-lo, caso tenha tido a oportunidade de assistir) neste link.