Líderes de cidades e territórios inteligentes e empresas do setor de tecnologia se reuniram no Fóruns TIC: Cidades Inteligentes, tecnologias e estratégias que transformam a vida das pessoas. Este espaço organizado por Impacto TIC e a ETB, além de inspiradora, busca que cidadãos, entidades governamentais e organizações avancem de forma coordenada no caminho de uma Cultura Inteligente que melhore a qualidade de vida das pessoas.
Existem vários casos e histórias de como a tecnologia impactou diferentes comunidades ao redor do mundo e em território colombiano. Atualmente O país está fazendo importantes avanços para que o cidades e municípios melhorar seus indicadores de gestão para conduzir suas comunidades a uma verdadeira Transformação Digital.
O fórum teve como objetivo entender por que a Cultura Inteligente permite o desenvolvimento de um ecossistema tecnológico e social, e como o uso das tecnologias de informação e comunicação ajudam a melhorar a qualidade de vida dos colombianos.
Participação: Maria Cecília Cárdenas, Vice-Presidente (e) da ETB; Fabiano Villalobos, gerente de marketing e pré-venda de Empresas e Cidades Inteligentes da ETB; Marcelo Ruiz, Diretor de Consultoria para América Latina, Tecnologia e Telecomunicações da Frost Sullivan; Ivan Maurício Duran, Conselheiro do Distrito Superior de TIC e Andrés Roepke del Solar, líder dos governos estaduais e locais da América Latina da AWS.
Tendências e modelos de sucesso em Smart Cities
Do ponto de vista de Frost Sullivan, uma empresa global de consultoria, uma cidade inteligente é uma plataforma capacitadora construída pelo governo e pela sociedade, em que os cidadãos sabem o que é uma cidade inteligente e, por sua vez, o governo elabora uma política pública para alcançá-la.
“O principal driver que vemos nas cidades inteligentes no curto prazo é o desenvolvimento de centros de inovação ou hubs de inovação, impulsionados pela busca de apoio financeiro. Vemos que a Colômbia é um país que avançou nessas iniciativas de alguns setores do governo e da academia”, afirma Marcelo Ruiz, diretor de consultoria para América Latina, tecnologia e telecomunicações da Frost Sullivan.
Segundo um estudo realizado pela Frost Sullivan, os 3 elementos fundamentais para uma smart city de sucesso são: 1. auto-sustentável, desde a sua criação até ao seu funcionamento. dois. Tenha modelos de monetização claros como o uso de dados ou o uso de tecnologias. 3. Participação da comunidade, levando em conta as características de cada cidade.
Uma história de sucesso mundial, destacada por Marcelo Ruiz em sua palestra, é Copenhague. Esta cidade europeia caracteriza-se por colocar as pessoas antes da tecnologia e, a partir daí, tomar as decisões certas. Também foca no desenvolvimento de alianças público-privadas que permitam uma melhor articulação, somado ao foco na sustentabilidade ambiental e no pilar pegada zero de carbono.
Bogotá, trabalha em um modelo de cidade inteligente
No caso da Colômbia, Bogotá tem trabalhado arduamente para se tornar um cidade inteligente. Desde a Conselho Superior do Distrito de TIC, projetos e políticas públicas estão sendo desenvolvidos para atingir a meta de 2030 para a cidade ser um território inteligente.
Com o foco 'melhorar a qualidade de vida dos cidadãos com dados, tecnologia e inovação', busca-se que com esses 3 pilares Bogotá avance nesse sentido. Com a aprovação do Plano de Ordenamento do Território, a cidade busca dar um passo importante para fechar as lacunas de conectividade e apropriação de tecnologias.
A análise de dados tem sido um eixo central na construção de Bogotá como uma cidade inteligente, para o qual o Agência Nacional de Análise de Dados, Agata, que atua em projetos estratégicos para a cidade.
Entre as iniciativas que avança está a análise de dados para responder aos pedidos que os cidadãos fazem ao Distrito através das redes sociais, com Inteligência Artificial foram analisadas perto de 77 milhões de publicações.
Da mesma forma uma política de governo aberto está sendo trabalhada para ter uma comunicação mais próxima com o povo de Bogotá. A transformação energética também é prioridade e atualmente 6 municípios da cidade já contam com 90% da modernização da iluminação pública.
Pára Ivan Maurício Duran, Alto Conselheiro do Distrito de TIC, eEsta visão e roteiro desenhado para 2030 requer trabalho conjunto e continuidade por parte das administrações nacional e distrital. «Qualquer projeto de cidade inteligente deve ser de longo prazo e deve ter continuidade. A liderança política é necessária para continuar com essa visão." aponta.
Alcançando os territórios mais remotos
Conforme Classificação global IESE Cities Motion, atualmente 3 cidades colombianas: Bogotá, Medellín e Cali estão na lista de cidades inteligentes por seu progresso em combinar o uso da tecnologia para o bem-estar das pessoas e o cuidado com o meio ambiente.
Mas além das histórias de sucesso em cidades como Bogotá ou Medellín, A ETB concentra-se em municípios e territórios de todo o país. Com novas soluções para as regiões, a empresa está trabalhando com os governos locais para criar uma Cultura Inteligente em que cada plano foca no bem-estar e na qualidade de vida dos cidadãos.
"Na ETB acreditamos e sabemos o quanto é importante avançar dos territórios neste caminho rumo às smart cities"
MARÍA CECILIA CÁRDENAS, VICE-PRESIDENTE (E) AT ETB.
O trabalho está sendo feito nas áreas rurais não apenas para fechar as lacunas de conectividade, mas com foco em diferentes setores, como educação, saúde e igualdade de gênero. “Estamos conectando mais de 6.580 entidades educacionais na Colômbia mais profunda. Queremos triplicar a ligação à Internet nas escolas do concelho”, destaca Fabián Villalobos, gerente de marketing e pré-venda, Empresas e Cidades Inteligentes da ETB.
Em relação à educação, Um fator importante para a empresa e para o setor de tecnologia é ter capital humano capacitado para avançar na questão das cidades inteligentes em todo o país. Por isso, os esforços tanto do setor público quanto do privado estão voltados para ter mais profissionais.
Para melhores informações, A ETB lançou um microsite em Cultura Inteligente que permite aos cidadãos e entidades aprofundar esta questão.
A tecnologia como facilitadora
Do ponto de vista tecnológico, o desafio é como coletar e usar todos esses dados para resolver problemas e quais ferramentas são usadas para armazená-los. "Se não tivermos todas as informações em um só lugar, teremos informações independentes sem os resultados esperados", diz Andrés Roepke del Solar, líder de governos estaduais e locais na América Latina da AWS.
Porém, a solução tecnológica deve surgir de uma necessidade do cidadão, e não o contrário. Empresas como a AWS possuem mais de 270 serviços que permitem aos clientes ter múltiplas soluções que se adaptam a cada caso e alternativas são criadas de acordo com cada cidade.
O uso de dados, Smart Culture, talento humano, cibersegurança, sustentabilidade são sem dúvida alguns dos principais pilares das smart cities que foram destacados por cada convidado neste ForosTIC. Além disso, alianças entre setores devem ser promovidas para alcançar melhores resultados no curto prazo.