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HyperEngine 6.0, quando o jogo ainda é sério pelo celular

Há alguns anos, os videogames eram um prazer limitado a poucos: proprietários de consoles e computadores. Porém, Graças ao avanço da tecnologia, os videogames mais exigentes estão chegando aos telefones graças a iniciativas como o HyperEngine 6.0 da Mediatek.

Mas o que é o próprio HyperEngine? É uma tecnologia desenvolvida pela Mediatek para otimizar o desempenho de seus processadores em videogames. Lançada no mercado há 7 anos, essa plataforma evoluiu progressivamente, oferecendo novos benefícios a cada geração.

Sobre isso Alex Rojas, gerente de desenvolvimento da Mediatek para a Colômbia e América Central, assegurada em um entrevista recente: “O que fizemos foi acomodar e incorporar novos elementos. Por exemplo, no HyperEngine 1.0 o que buscávamos e privilegiávamos era a conectividade, porque naquela época ainda não tínhamos redes 5G”.

Desta forma, o HyperEngine melhorou gradativamente, introduzindo melhorias como o uso de Inteligência Artificial e redes 5G. Tudo isso enquanto o mercado global de videogames crescia aos trancos e barrancos a ponto de ter mais de 2.323 milhões de jogadores móveis até 2027.

não há sexto ruim

Seguindo sua progressão, em 2022 chegou o HyperEngine 6.0, inicialmente trazido ao mercado com o microprocessador Dimensity 9200 por Mediatek. O poder computacional desta sexta versão está na nova unidade gráfica (GPU), batizada de Immortalis-G715, que traz como grande novidade o suporte de hardware Ray Tracing.

Ray Tracing ou rastreamento de raios é sobre um método de renderização gráfica que simula o comportamento físico da luz. Desenvolvido pela Nvidia, traz beleza e realismo às imagens e se tornou um dos padrões do mercado de jogos.

A nova versão do HyperEngine permite melhor desempenho do Ray Tracing por ter melhores algoritmos para otimizar a compactação de arquivos e melhor desempenho em aplicações de Machine Learning.

Igualmente importante, a Mediatek preparou um novo pacote de software de desenvolvedor (SDK) para aproveitar as vantagens da nova GPU Immortalis em conjunto com a plataforma Vulkan.

“O que fazemos com os desenvolvedores é fornecer algoritmos de inteligência artificial que eles podem implementar em seus telefones. O jogo é adaptativo, ou seja, ele aprende em que tipo de aparelho você está e se ajusta para que você tenha uma experiência totalmente real” afirmou Rojas.

É também uma tecnologia que vai além do gênero de videogame, seja um jogo de tiro em primeira pessoa (FPS), estratégia em tempo real (RTS), ou até mesmo um MOBA, como League of Legends (LOL). , Ray Tracing oferece uma melhor experiência de jogo por ser mais envolvente e visualmente impressionante.  

Outras melhorias

Mas as melhorias do HyperEngine 6.0 vão além do traçado de raios, Há também componentes desenvolvidos para otimizar o desempenho da bateria sem reduzir a fluidez dos jogos, como o MediaTek Adaptive Game Technology, que nesta geração é até 18% mais eficiente em termos energéticos.

Outro componente chave é o Frame Rate Smoother 2.0, que em sua segunda versão combina um mecanismo aprimorado para análise de imagem inteligente e previsão de desempenho para priorizar o desempenho da imagem.

Outro aspecto fundamental nos videogames é a conectividade com dispositivos externos por meio de redes bluetooth ou com redes móveis externas e WiFi. Nesse caso, o HyperEngine 6.0 conseguiu reduzir a latência para 53 milissegundos, em fones de ouvido Bluetooth equipados com tecnologia Mediatek Airoha, além de otimizar a transmissão de dados para streaming e sessões de jogos com Modem Express 2.0, entre outras tecnologias.

Em resumo,  O HyperEngine 6.0 conseguiu trazer o melhor dos consoles de videogame e computadores para um case menor, sem sacrificar a qualidade e tudo dentro do bolso.

Este conteúdo foi desenvolvido com o apoio da MediaTek, o que não influenciou a abordagem editorial. Impacto TIC e MediaTek possuem acordos comerciais para desenvolver conteúdo sobre inovação em tecnologia móvel.

Jorge Hernandez
Jorge Hernandez
Jornalista, escritor e roteirista, trabalhou no design narrativo de videogames e em mídias tecnológicas como El Tiempo, El Espectador e a revista Esquire, entre outros. Amante de cinema, mangá, quadrinhos, das tardes cinzentas de Bogotá, do café e dos livros de Neil Gaiman.

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